bairro da luz vermelha

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Quando eu cheguei em Amsterdam, por alguma razão eu não tinha me ligado que o meu hotel ficava ao lado do famoso...

Quando eu cheguei em Amsterdam, por alguma razão eu não tinha me ligado que o meu hotel ficava ao lado do famoso bairro da Luz Vermelha, o Red Light District. Mesmo que ficasse a quilômetros de distância, a curiosidade é o que move o homem e eu certamente teria me arrastado até lá.


O bairro da luz vermelha em Amsterdam


Amsterdã é uma cidade vanguardista e liberal, se você não vive em marte, deve saber que a maconha é liberada nos cafés, e a prostituição é legalizada. Mas as moças não podem exercer o ofício nas ruas, por isso elas se exibem nas famosas vitrines emolduradas por muito neon vermelho. São pequenas lojas, que em outros tempos vendiam produtos mais tradicionais, hoje você sabe bem o que é comercializado.

Quando você diz que vai no bairro da luz vermelha pela primeira vez, o conselho é sempre o mesmo: “Guarde sua câmera se não quiser ter problemas”. E o conselho é sério. Dizem que você pode ser agredido por alguns “seguranças” que ficam rodando por ali e até ter a sua câmera jogada em um dos canais. Eu fiz algumas fotos, a uma boa distância e com zoom de 40x da minha câmera.

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Red light district: Fotos? Só se for a uma certa distância e bem escondido.

Por mais que as moças estejam se exibindo atrás de um vidro, existe um certo limite de privacidade. Quase todas são estrangeiras, do leste europeu, Asia, América Latina e claro, do Brasil. Muitas não gostariam que suas famílias soubessem de onde vem o dinheiro que eles recebem.

Parece que cada uma tem a sua tática para chamar os cliente. Olhares sedutores, piscadinhas, mãos, pernas e as mais assanhadas abrem as portas e pegam na sua mão. O interessado negocia ali mesmo, na porta. Valor combinado, a moça fecha a vitrine com uma cortina e o serviço é executado nos fundos.

Mas se você pensa que o bairro da luz vermelha é um grande puteiro ao ar livre, se engana. Todas as noites, multidões de turistas invadem o lugar movidos pela mesma curiosidade que me levou até lá. Durante a noite nada acontece, são tantas pessoas circulando pelas ruas que qualquer homem interessado fica inibido, dá meia volta e vai embora. Não é difícil ver moças entediadas, lixando as unhas ou bocejando.

Curiosamente, o horário de maior movimento é no fim da noite, manhã e tarde. É quando os neons não estão ligados que os clientes aparecem. “Durante a noite é entretenimento e diversão. Quem se interessar volta depois” – me disse o atendente da NY Pizza, abarrotada de turistas na maior larica da terra.

Tem moças para todos os gostos: negras, loiras, morenas, asiáticas, magrinhas, cheinhas, grávidas, anãs, travestis e trans. Fiquei curioso com o preço, não existe uma tabela nas vitrines, mas o mesmo atendente da pizzaria, que parece conhecer bem do esquema, me disse que cada uma tem seu preço, mas que a média é de 50 euros por cerca de 20 minutos de diversão.

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Red light district: Para diversificar, este sex shop vende utensílios de cozinha em formatos fálicos.

O Red Light não é só prostituição, é o grande bairro do sexo de uma forma geral. O maior da Europa, como dizem. São bares temáticos, shows de stripers, muitos sex-shops, o museu Red Light Secrets e não muito longe dali, o Museu do Sexo.

Antes de conhecer o lugar, eu tinha medo de ser perigoso. Mas me surpreendi com famílias inteiras, inclusive crianças, passeando pelo lugar. Dizem que no fim da madrugada a coisa é um pouco diferente, mas eu já estaria no conforto do meu hotel dormindo profundamente. Se eu recomendo? Claro que sim! Eu fui sozinho e foi muito legal.


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