O Taj Mahal, Udaipur, Varanasi ou Jaipur? Não, o destino popular entre os turistas na Índia é uma favela em Mumbai.
O Traveller’s Choice Awards, premiação organizada pelo site Trip Advisor e que reúne as experiências mais populares entre turistas ao redor do mundo listou Dharavi, a maior favela de Mumbai como o lugar preferido por turistas na Índia.
Dharavi fica no centro de Mumbai, a favela é o lar de mais de 1 milhão de pessoas que vivem em péssimas condições, sem esgoto e água encanada. Os passeios para visitar a favela custam em média 160 dólares, enquanto o aluguel de um barraco pequeno custa 4 dólares por mês. E a tal experiência na favela consiste em explorar vielas e observar o dia a dia miserável das pessoas que vivem em meio a valas de esgoto e condições insalubres.
A posição da favela de mumbai no ranking impressiona ainda mais quando vemos que ela está na frente de experiências em lugares como Bali, as Ilhas Tailandesas ou os templos de Angkor no Camboja.
Tal prática é questionável, uma vez que abusa da condição de vida miserável dos moradores para gerar lucro para as operadoras turísticas. E lendo os comentários das pessoas Trip Advisor vemos opiniões contraditórias:
“Esse tipo de passeio é repugnante, parem com isso, é perturbador”
E por outro lado, vemos comentários empolgados e de gente que achou a visita a favela de Mumbai como o melhor passeio da Índia.
“Este foi o melhor valor tour que fizemos nas 4 semanas que tivemos na Índia.”
Turismo em favelas não é algo novo, no Rio de Janeiro existem passeios guiados que levam os visitantes pela Favela da Rocinha, Santa Marta e o Vidigal. De acordo com o Tourism Concern – uma ONG baseada no Reino Unido e que defende o turismo ético – cerca de 40 mil pessoas visitaram as favelas do Rio de Janeiro em 2016.
E vocês, fariam um passeio em uma favela como esta de Mumbai?
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Parabéns pelo blog, Fabricio! Muito conteúdo interessante.
Sobre isso aí, vou ser sincero… Isso é coisa de gringo branquela (geralmente de regiões como Alemanha, Escandinávia ou algumas partes dos EUA e Canadá), que nunca viu pobreza na vida e acha que está indo uma espécie de safari, só que em vez de leão e girafa, vão ver gente marrom e miserável. Eu como brasileiro que nasci de família pobre, cresci na periferia de São Paulo e tive que estudar e ralar muito a vida toda para alcançar um padrão razoável de vida e poder conhecer o mundo lá fora, não consigo não achar isso ridículo.
Oi Sergio, tudo bem? Eu concordo totalmente com você. Isso aí é lastimável.