Você deve estar agora se perguntando sobre o que muda com a saída do Reino Unido da União Europeia anunciado hoje, o Brexit, como está sendo chamado. Na prática, de um dia pro outro, não muda muita coisa e também é bem cedo para saber o que muda de fato.
Aí você pode pensar, “mas a moeda já não é a mesma e o mesmo visto da União Europeia não é válido no Reino Unido, então nada vai mudar”. Calma que também não é bem assim. A maioria dos reflexos poderão vir a médio e longo prazo.
Para quem já viaja para o Reino Unido, vindo dos países da União Européia e vice-versa, sabe que o visto válido em um lugar, não serve para o outro. Dentro da UE, nos países que fazem parte do acordo Schengen, o visto de entrada é válido para todos esses países do grupo sem necessitar de novo visto. Para quem vai para o Reino Unido precisa passar por todos os trâmites de imigração e alfândega novamente, assim como quem entra na Europa pelo Reino Unido e vai em seguida para a Europa continental e vai continuar assim. Mas o que muda então?
Para começar, o preço das passagens aéreas entre a Europa continental e o Reino Unido podem aumentar, isso porque hoje existe um acordo chamado “Open Skyes”, que permite que as empresas voem de e para o Reino Unido com tarifas mais baixas por pertencerem a estados UE, são como voos domésticos. Com a saída, essas tarifas serão renegociadas por serem considerados “voos internacionais” e quem deve sofrer mais com o impacto serão as low-cost como a Easyet e Ryanair que possuem base no Reino Unido, com custos em Libras e operam em aeroportos secundários como hubs para uma infinidade de destinos na Europa continental.
Aquelas promoções surreais de passagens por 10 Euros ou até menos podem desaparecer daqui pra frente.
De acordo com Daily Telegraph, até mesmo as tarifas de trem entre Paris e Londres serão afetadas, em resumo, o Eurostar que já não é barato, pode ficar mais caro.
A toda poderosa Libra Esterlina já começou a se desvalorizar e pode ser que esse movimento continue, o que num primeiro momento resultaria em viagens mais baratas para quem vem de fora do Reino Unido, o que pode ser uma boa notícia pra gente.
Por outro lado, quem não vai gostar nada disso são os britânicos quando suas viagens começarem a ficar mais caras. Querendo ou não, mais gente viajando resulta num movimento maior na economia de outros países e uma baixa demanda pode ter um impacto na oferta de voos e serviços.
Num exemplo mais próximo de nós, hoje, a British Airways opera até 2 voos diários de Heathrow a Guarulhos e um de Heathrow para o Galeão. Além disso a LATAM também tem um voo diário para Londres. Com menos britânicos viajando, as empresas precisarão enxugar a malha. Diminuindo a oferta de voos, as promoções ficam mais raras e os preços podem subir.
Estão vendo como indiretamente a conta pode custar mais cara pra gente?
Por outro lado tem gente dizendo coisas como “é o fim da globalização”. Dá uma olhada na explicação do John Oliver :
Imagem de capa: Shutterstock
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