Cataratas do Iguaçu

Neste post eu conto como é visitar as Cataratas do Iguaçu pelo lado argentino em Puerto Iguaçú!

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Na minha primeira visita a Foz do Iguaçu, eu visitei o lado brasileiro das Catararas do Iguaçu e na época as pessoas me diziam: “você precisava ter ido do lado argentino, pois lá é bem melhor, bla bla bla”. Taí, na minha segunda visita voltei ao lado brasileiro e coloquei o lado dos hermanos no roteiro.

Saímos de carro de Foz do Iguaçu por volta das 10 horas da manhã e pegamos uma longa fila na fronteira, a gente deve ter ficado em torno de 1 hora no carro esperando para passar pela imigração e seguir para o Parque Nacional Iguazu.


Cataratas do Iguaçu pelo lado Argentino


Fila gigante na fronteira
Fila gigante na fronteira

Chegando no parque, o estacionamento fica do lado direito e custa 70 pesos argentinos, algo em torno de R$18,00, a entrada custa 200 pesos para Brasileiros (R$51,00) e 260 pesos para estrangeiros (R$65,82) e é importante dizer que na entrada do parque só aceitam pagamentos em dinheiro, tanto para o estacionamento quanto para a entrada.

Entrada do parque
Entrada do parque

Garganta do diabo e as trilhas

O Parque de Iguazu tem uma boa estrutura, mas achei que o lado brasileiro é ligeiramente melhor nesse ponto. A principal atração do lado argentino é a visita a Garganta do Diabo por cima, para chegar até lá, precisamos pegar dois trens do parque, o que torna o passeio um pouco demorado pois os trens partem a cada 30 minutos e longas filas são formadas. Uma boa dica é fazer o primeiro trecho a pé, pelo chamado Caminho Verde, são só 600 metros da entrada do Parque até a Estação Cataratas, de onde saem as trilhas do Circuito Superior com 1.750 metros de extensão e a trilha do Circuito Inferior, esta com 1.700 metros.

Trem que faz o transporte pelo parque
Trem que faz o transporte pelo parque

Chegando na Estação Cataratas pegamos o segundo trem até a Estação Garganta do Diabo, de onde começam um enorme conjunto de passarelas que nos leva até a Garganta do Diabo. São 1.100 metros atravessando braços de rio e ilhas até a Garganta. De longe a gente já começa a ouvir o som estrondoso da queda.

Passarela que leva até a Garganta do Diabo
Cataratas do Iguaçu pelo lado argentino

É uma visão assustadora da força da natureza, quando milhões de litros de água despencam por segundo de uma altura de 80 metros em uma espécie de funil. Uma visão única e sensacional das Cataratas. A nuvem de água que sobe molha bastante, mas fazia muito calor no dia e qualquer respingo era muito bem vindo.

Garganta do Diabo
Garganta do Diabo
Garganta do Diabo
Cataratas do Iguaçu pelo lado argentino
Garganta do Diabo
Garganta do Diabo

Desse ponto também é possível ter uma visão do lado brasileiro e conseguimos perceber o quanto estamos acima do ponto de observação do outro lado, são duas vistas e experiências completamente diferentes.

Depois da Garganta do Diabo, vale muito a pena fazer as trilhas superior e inferior Na superior a gente caminha ao longo de dezenas de quedas d’água monumentais em passarelas suspensas. Na trilha inferior o passeio é na maior parte por dentro da mata, mas o climax fica para o final da trilha onde um banho gelado com o spray das quedas banham os visitantes, é o “grand finale” para lavar a alma.


Onde comer e o que vestir?

Além das trilhas, o parque tem restaurantes e lojas de souvenir, e os preços me chocaram. Um ímã de geladeira custava 150 pesos, algo em torno de R$40,00. Uma camiseta custava entre 400 e 600 pesos, algo inaceitável.

As comidas tinham preço menos salgado, então a dica aqui é trazer um lanchinho com você e se quiser comprar souvenir, procure umas das muitas lojinhas em Puerto Iguazu, que vendem a ⅓ do preço praticado no parque.

Outra dica importante é sobre o que vestir, use roupas leves e tênis confortáveis no verão, pois a gente anda muito lá dentro e no verão faz um calor absurdo, além de ser quase inevitável se molhar.


E qual lado é o melhor?

Não existe resposta para essa pergunta. Do lado brasileiro nós temos uma visão panorâmica das Cataratas, enquanto do lado argentino temos uma visão superior, quase de dentro das quedas. Uma experiência complementa a outra, então, se você puder, faça os dois roteiros. Se não puder, escolha o lado brasileiro.


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