![batu caves](https://www.vounajanela.com/wp-content/uploads/2019/03/KUALA-LUMPUR-7.jpg)
Eu estive pela primeira vez na Malásia foi em 2016, na época um dos lugares que eu mais queria conhecer era Batu Caves, o maior templo hindu da Malásia e um dos mais importantes fora da Índia. Eu fui e achei lindo, um pouco mal cuidado, mas no fundo, nem me incomodou. No ano passado eu vi uma foto no Instagram que mostrava que Batu Caves tinha sido reformado e estava explodindo em cores vibrantes. Bastou uma imagem para eu programar uma passadinha na Malásia na minha viagem entre Seul e Singapura.
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Batu Caves é um conjunto de templos construídos dentro das cavernas de Gombak, norte de Kuala Lumpur, na Malásia. A marca principal de Batu Caves é a imensa imagem do Senhor Murugan, com seus 43 metros de altura ao lado da escadaria de 272 degraus que nos leva até a entrada da caverna principal.
Esta estátua é tão grande que quando o trem que vai de Kuala Lumpur até Batu Caves começa a se aproximar de Gombak, já conseguimos ver a estátua colossal refletindo no sol. Para servir de comparação, a imagem é 13 metros mais alta que a estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro.
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Apesar de ser um dos lugares turísticos mais visitados da Malásia, Batu Caves é um templo religioso, onde a comunidade indiana local frequenta diariamente. E durante o Festival Hindu de Thaipusam esse número passa de um milhão de devotos visitando Batu Caves. Por isso, tenha respeito pois você está entrando em um templo religioso.
E falando em religiosidade, outra marca de Batu Caves são as centenas de macacos que habitam as cavernas e invadem as escadarias do templo. Eles são considerados animais sagrados pelos indianos e as vezes ficam fora de controle, causando tumulto e roubando os visitantes frequentemente em busca de comida. Cuidado com a sua câmera, bolsa, boné… já vi um turista japonês perder a sua GoPro ali.
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Vencida a escadaria e o exército de primatas, entramos na caverna principal. Não é uma simples caverna, ela tem mais de 60 metros de comprimento por 30 metros de altura. E na outra extremidade dela, mais uma escadaria que leva a um templo ao ar livre, como na cratera de vulcão.
Além da caverna principal, Batu Caves tem outras duas cavernas abertas para visitação.
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Uma delas fica logo na entrada com complexo, atrás da enorme estátua do deus Hanuman, o deus Macaco. É uma caverna com diversas imagens que ajudam a contar algumas histórias mitológicas e fábulas do hinduísmo e de Batu Caves.
A outra caverna fica no meio da escadaria que segue até o conjunto de templos principais. Esta caverna tem uma visita guiada e o percurso apresenta certo risco. Achei bem claustrofóbico e alguns insetos incomodam, tanto que na segunda vez que eu fui a Batu Caves eu passei direto. Mas se você tem o espírito Indiana Jones, vai em frente.
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Batu Caves é um lugar mágico, que no começo intimida pela face brava das estátuas, mas que nos surpreende a cada passo. Um lugar que não pode ficar de fora de qualquer roteiro pela Malásia.
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Como chegar a Batu Caves
Os trens para Batu Caves partem da KL Sentral, a estação central de trens de Kuala Lumpur. Um imenso hub que reúne terminal de ônibus, trem, metrô e monotrilho.
O serviço é que vai até Batu Caves é o KTM Komuter, o bilhete do metrô não serve para este trem. A passagem, que na verdade é uma moeda de plástico, pode ser comprada nas máquinas ou no balcão e custa apenas 3 Ringgts, o que dá menos de 3 reais. Na minha segunda vez em Batu Caves, nenhuma máquina estava funcionando e eu comprei direto no balcão, tanto na ida quanto na volta.
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Depois de comprar o bilhete, basta olhar nos painéis qual o próximo trem e de qual plataforma ele partirá. O destino final é Batu Caves, em alguns mapas aparece como Gombok, mas é a mesma coisa.
Os trens partem a cada 30 minutos, mas em alguns períodos no meio da tarde as saídas são de hora em hora. A viagem é bem rápida e leva aproximadamente 30 minutos. Os trens são novos e confortáveis.
Chegando em Batu Caves, a estação fica ao lado dos templos, não tem erro, uma das saídas fica ao lado da estátua do deus macaco.
O templo fica aberto das 7h às 19h e a entrada é gratuita.
Vídeo
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Na minha primeira viagem, eu fiquei no Hotel Transit e foi uma decisão certeira. O hotel fica em frente a Pudu Sentral, um terminal de ônibus intermunicipais e com acesso ao metrô. O quarto era muito bonito e confortável, o café da manhã era relativamente ok, mais para o paladar asiático, mas eu comi bem. Os funcionários eram muito atenciosos e prestativos. O hotel também tem um bom restaurante com preços bem honestos.
Na minha segunda viagem eu fiquei no Hotel GTower, um hotel 5 estrelas bem pertinho das Petronas Tower. O hotel fica dentro da GTower, um prédio que tem escritórios comerciais, restaurantes e um bar muito bacana no terraço. Mas não se preocupe com o barulho, o hotel é muito silencioso e tem um elevador exclusivo. Os funcionários eram muito, mas muito atenciosos e prestativos. Faziam de tudo para agradar e receber bem.
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