batu caves

Eu estive pela primeira vez na Malásia foi em 2016, na época um dos lugares que eu mais queria conhecer era Batu Caves, o maior templo hindu da Malásia e um dos mais importantes fora da Índia. Eu fui e achei lindo, um pouco mal cuidado, mas no fundo, nem me incomodou. No ano passado eu vi uma foto no Instagram que mostrava que Batu Caves tinha sido reformado e estava explodindo em cores vibrantes. Bastou uma imagem para eu programar uma passadinha na Malásia na minha viagem entre Seul e Singapura.

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Batu Caves é um conjunto de templos construídos dentro das cavernas de Gombak, norte de Kuala Lumpur, na Malásia. A marca principal de Batu Caves é a imensa imagem do Senhor Murugan, com seus 43 metros de altura ao lado da escadaria de 272 degraus que nos leva até a entrada da caverna principal.

Esta estátua é tão grande que quando o trem que vai de Kuala Lumpur até Batu Caves começa a se aproximar de Gombak, já conseguimos ver a estátua colossal refletindo no sol. Para servir de comparação, a imagem é 13 metros mais alta que a estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro.

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O super colorido e impressionante Batu Caves

Apesar de ser um dos lugares turísticos mais visitados da Malásia, Batu Caves é um templo religioso, onde a comunidade indiana local frequenta diariamente. E durante o Festival Hindu de Thaipusam esse número passa de um milhão de devotos visitando Batu Caves. Por isso, tenha respeito pois você está entrando em um templo religioso.

E falando em religiosidade, outra marca de Batu Caves são as centenas de macacos que habitam as cavernas e invadem as escadarias do templo. Eles são considerados animais sagrados pelos indianos e as vezes ficam fora de controle, causando tumulto e roubando os visitantes frequentemente em busca de comida. Cuidado com a sua câmera, bolsa, boné… já vi um turista japonês perder a sua GoPro ali.

Olha que coisa linda essa escadaria

Vencida a escadaria e o exército de primatas, entramos na caverna principal. Não é uma simples caverna, ela tem mais de 60 metros de comprimento por 30 metros de altura. E na outra extremidade dela, mais uma escadaria que leva a um templo ao ar livre, como na cratera de vulcão.

Além da caverna principal, Batu Caves tem outras duas cavernas abertas para visitação.

A entrada da caverna principal no topo da escadaria
Mais escadarias dentro da caverna

Uma delas fica logo na entrada com complexo, atrás da enorme estátua do deus Hanuman, o deus Macaco. É uma caverna com diversas imagens que ajudam a contar algumas histórias mitológicas e fábulas do hinduísmo e de Batu Caves.

A outra caverna fica no meio da escadaria que segue até o conjunto de templos principais. Esta caverna tem uma visita guiada e o percurso apresenta certo risco. Achei bem claustrofóbico e alguns insetos incomodam, tanto que na segunda vez que eu fui a Batu Caves eu passei direto. Mas se você tem o espírito Indiana Jones, vai em frente.

Os macacos estão por todos os lados

Batu Caves é um lugar mágico, que no começo intimida pela face brava das estátuas, mas que nos surpreende a cada passo. Um lugar que não pode ficar de fora de qualquer roteiro pela Malásia.

Interior da caverna principal
Detalhes dos templos
Uma infinidade de divindades
Mais macacos
Esse aqui quase roubou a minha câmera
O “Deus Macaco”

Como chegar a Batu Caves


Os trens para Batu Caves partem da KL Sentral, a estação central de trens de Kuala Lumpur. Um imenso hub que reúne terminal de ônibus, trem, metrô e monotrilho.

O serviço é que vai até Batu Caves é o KTM Komuter, o bilhete do metrô não serve para este trem. A passagem, que na verdade é uma moeda de plástico, pode ser comprada nas máquinas ou no balcão e custa apenas 3 Ringgts, o que dá menos de 3 reais. Na minha segunda vez em Batu Caves, nenhuma máquina estava funcionando e eu comprei direto no balcão, tanto na ida quanto na volta.

Embarque em Kuala Lumpur

Depois de comprar o bilhete, basta olhar nos painéis qual o próximo trem e de qual plataforma ele partirá. O destino final é Batu Caves, em alguns mapas aparece como Gombok, mas é a mesma coisa.

Os trens partem a cada 30 minutos, mas em alguns períodos no meio da tarde as saídas são de hora em hora. A viagem é bem rápida e leva aproximadamente 30 minutos. Os trens são novos e confortáveis.

Chegando em Batu Caves, a estação fica ao lado dos templos, não tem erro, uma das saídas fica ao lado da estátua do deus macaco.

O templo fica aberto das 7h às 19h e a entrada é gratuita.


Vídeo


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Na minha primeira viagem, eu fiquei no Hotel Transit e foi uma decisão certeira. O hotel fica em frente a Pudu Sentral, um terminal de ônibus intermunicipais e com acesso ao metrô. O quarto era muito bonito e confortável, o café da manhã era relativamente ok, mais para o paladar asiático, mas eu comi bem. Os funcionários eram muito atenciosos e prestativos. O hotel também tem um bom restaurante com preços bem honestos.

Na minha segunda viagem eu fiquei no Hotel GTower, um hotel 5 estrelas bem pertinho das Petronas Tower. O hotel fica dentro da GTower, um prédio que tem escritórios comerciais, restaurantes e um bar muito bacana no terraço. Mas não se preocupe com o barulho, o hotel é muito silencioso e tem um elevador exclusivo. Os funcionários eram muito, mas muito atenciosos e prestativos. Faziam de tudo para agradar e receber bem.

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