Gol inicia seus voos sem escalas para os Estados Unidos

A Gol começa a operar no próximo domingo (4/11) os seus voos diretos para os Estados Unidos com os novíssimos Boeing 737 MAX-8.

Em um passado nem tão distante assim, a Gol operou serviços do Brasil para os Estados Unidos, porém fazendo uma escala para reabastecimento na República Dominicana. Na época a Gol usava o Boeing 737-800NG, que não possui autonomia suficiente para voar sem escalas entre os dois países. Por conta disso, a viagem era demorada e cansativa.

Honestamente, era difícil para a Gol concorrer na época com Delta, American, United e TAM, que usavam aeronaves wide-body em viagens sem escalas e com comodidades como sistema de entretenimento individual em suas aeronaves.

O Boeing 737 MAX chegou e com ele uma nova oportunidade para a Gol entrar no concorrido mercado de viagens entre o Brasil e Estados Unidos. Basta dizer que em 2017 mais de 2 milhões de brasileiros viajaram entre os dois países, de acordo com números do Ministério do Turismo e do Banco Central.

O Boeing 737 MAX-8 (a nova geração do Boeing 737-800) tem autonomia maior que a geração anterior. Com isso, a empresa vai conseguir voar dos hubs de Fortaleza e Brasília para Miami e Orlando, na Flórida sem escalas.

Brasília e Fortaleza foram escolhidas em razão da localização e conectividade. A Gol inaugurou no ano passado o seu hub em Fortaleza em colaboração com as parceiras Air France e KLM.  

Serão partidas diárias de Brasília para Miami e Orlando. Em Fortaleza os voos não serão diários. A Gol vai voar para Orlando nas sextas, sábados, domingos, segundas e quartas, já a operação para Miami acontecerá nas terças e quintas.

A parceria existente entre a GOL e a Delta Airlines permitirá que os novos voos para a Flórida sejam conectados a oito cidades atendidas pela aérea norte-americana: Atlanta, Salt Lake, Cincinnati, Nova York LaGuardia, Detroit, Los Angeles, Indianápolis, Mineápolis.


O que esperar o Boeing 737 MAX-8 da Gol?


O Boeing 737 MAX-8 é um avião mais moderno que a geração anterior, mais econômico e com alcance maior. Dito isso, o que as pessoas querem mesmo saber é o que muda na experiência do passageiro?

O MAX-8 leva 186 passageiros, o mesmo número de lugares que o 737-800NG, por tanto, o espaço entre as poltronas é praticamente o mesmo. As poltronas são da Recaro, revestidas em material sintético, as mesmas que a TAP está usando no retrofit da frota narrow-body.

Interior do Boeing 737 MAX-8 da Gol

O legal é que as poltronas vem com apoio de cabeça ajustável e com suporte para tablet e porta USB. Os aviões não vem com sistema de entretenimento com telinhas individuais, mas os passageiros poderão acessar uma plataforma de entretenimento com filmes, séries e TV ao Vivo através de seus dispositivos pessoais, as aeronaves também contam com internet a bordo.

A cabine também está equipada com o Sky Interior, um sistema de iluminação em led da Boeing que ajuda a reduzir o jet lag, novos banheiros e bagageiros maiores.

A Gol tem uma encomenda de 135 aeronaves da família MAX, sendo 105 do MAX-8 e 30 do MAX-10, a maior variante do Boeing 737 já produzido e vai levar até 250 passageiros.


Senta que lá vem polêmica


Eu vejo muita gente reclamando na internet que voar do Brasil aos Estados Unidos em um Boeing 737 é uma tortura e que esse tipo de avião deveria ser usado apenas em voos domésticos.

Amigos, o que define o conforto de uma aeronave não é se ela é um Boeing 737 ou um Boeing 777, mas a configuração das poltronas, como o reclino e o espaço entre elas. Eu já voei em 14 horas em um Boeing 777 da Alitalia que foi um pesadelo.

A grande diferença para mim é que em aeronaves de dois corredores, por terem uma cabine maior, transmitem uma sensação de mais espaço e às vezes em um avião menor a gente tenha a sensação de menos espaço.

Outra imagem do interior do Boeing 737 MAX-8 da Gol

A falta de telas individuais de entretenimento é um ponto negativo sim, mas se a companhia oferecer preços melhores, acredito que muita gente vai abrir mão desse detalhe para poder voar. E no mais, existe o sistema de entretenimento acessado via wi-fi.

Outro ponto importante para a experiência de viagem é o serviço de bordo, mas ainda não sabemos como será o serviço oferecido pela Gol nessas viagens.

A Copa Airlines com seus Boeing 737 voa do Brasil para os Estados Unidos com uma conexão no Panamá e todos os voos saem lotados, mesmo oferecendo um serviço péssimo. Na Copa “ainda” tem sistema de entretenimento individual na classe econômica, mas isso vai mudar com a chegada dos Boeing 737 MAX, onde a econômica não conta mais com telas individuais.

Eu aposto que com preço justo, o passageiro que teria que sair de Fortaleza para fazer uma conexão em São Paulo para voar até Miami vai achar ótimo ter um voo direto, que seja em um Boeing 737.

Só quero deixar claro aqui que não sou fã da Gol e esse post não é patrocinado, mas apenas sejamos justos. Não é verdade?


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