A cidade-estado de Singapura é muitas vezes uma local de passagem para quem está chegando na Ásia e vai seguir para algum outro país próximo. Se a sua escala for longa, vale muito a pena sair do aeroporto para visitar alguns lugares. Eu sei que Singapura é uma cidade incrível, na minha primeira viagem eu tinha 20 horas de conexão e mesmo assim deu para senti um gostinho da cidade. Um ano depois eu voltei e fiquei 3 dias, foi ótimo! Realmente a cidade merece uma dedicação maior, nesse post eu vou te dar todas as dicas com o que fazer em Singapura em uma viagem de 1, 2 ou 3 dias.
Uma pausa: afinal de contas, é Cingapura ou Singapura? Eu fiquei na dúvida pois vi escrito das duas formas mas desde 2015 o oficial é Singapura. Sem erros então, seguimos em frente.
O que fazer em Singapura
Singapura não é uma cidade muito grande e tudo o que interessa está relativamente perto, a menos que você queira ir para Sentosa Island e Universal Studios. Fora isso, dá para conhecer a cidade toda em 3 dias.
O metrô de Singapura também facilita muito a vida (veja como usar o metrô aqui), para começar, eu recomendo descer na estação Bayfront e já ir direto para o cartão postal principal de Singapura: Marina Bay Sands.
É o hotel que ficou mundialmente famoso por conta da piscina de borda infinita maior e mais fotografada e desejada do mundo. A arquitetura dele lembra um barco navegando em cima das três torres.
Se hospedar no Marina Bay Sands é um sonho de consumo e as diárias giram em torno de R$1.500,00. Pode parecer bem caro, mas para os padrões da cidade, nem é tanto assim. E vale dizer que só os hóspedes podem ter acesso a piscina. No nível acima da piscina tem um sky-bar de onde a gente tem a mesma vista, mas não dá para ver a piscina, para privacidade dos hóspedes.
Em frente ao Marina Bay Sands fica o Gardens By The Bay, aquele imenso jardim botânico com as superárvores hightech de Singapura. Na minha opinião, é o lugar mais bonito da cidade e não pode ficar de fora do seu roteiro.
Durante o dia, explore os jardins e os dois domos: Cloud Forest e o Flower Dome. São duas estufas gigantescas que reproduzem lá dentro as condições climáticas de diferentes lugares do mundo e recriam florestas, jardins com todo um ecossistema.
E claro, a noite, nada como ver o espetáculo de luzes das superárvores, algo realmente extraordinário que parece ter vindo de outro mundo.
Aqui no blog tem um post super completo sobre o Gardens by the bay, dá uma olhada: clique aqui para ler. Também já escrevi sobre o Cloud Forest e você pode ler aqui.
No lado oposto ao Marina Bay Sands fica a Marina Bay, a baía rodeada dos prédios mais modernos e bonitos da cidade. Vale muito caminhar no entorno da baía que a noite também acontece um show de luzes.
Além dos jardins que ficam no entorno da Marina Bay, ali também tem alguns lugares bacanas para visitar. Vale muito dar a volta nela, admirando os diversos ângulos da cidade.
Uma parada legal é o ArtScience Museum, o museu em forma de flôr de lótus que chama atenção pela arquitetura belíssima. A coleção permanente dele é pequena e só vale a pena a visita se alguma exposição interessante estiver em cartaz, se não, o mais bacana é admirar a arquitetura dele. Dica: o pôr do sol aqui é incrível!
Outro lugar interessante na Marina Bay é o Merlion Park, onde fica o Merlion, a criatura mística meio peixe e meio leão que é o símbolo de Singapura.
A figura foi criada para representar a cidade, a cabeça de leão representa a visão que um príncipe de Sumatra teve de um leão ao pisar pela primeira vez onde hoje é Singapura e a metade peixe representa o passado histórico de Singapura como cidade portuária e que continua firmando a cidade-estado como um dos principais portos cargueiros do mundo.
Cansou da Marina Bay? Ali pertinho fica o Clarke Quay, a região mais boêmia da cidade, cheia de bares e restaurantes legais e apesar de ser uma cidade cara, tem opções para quase todos os bolsos.
No lado oposto e já um pouco fora da Marina Bay fica a Singapore Flyer, a super roda-gigante de Singapura que chama a atenção a distância. Impossível não ver essa belezinha de vários pontos da cidade.
A Singapore Flyer tem 165 metros de altura, é a maior do mundo. Dizem que em dias de céu claro, dá pra ver a Malásia e Indonésia lá de cima.
Na minha primeira viagem eu não tinha um dia inteiro e na dúvida do que fazer em Singapura nesse pouco tempo, eu preferi olhar a Singapore Flyer de longe. Mas na segunda viagem eu fiz questão de fazer o passeio, e vale muito a pena. A vista lá de cima é muito bonita.
Leia o post completo sobre o passeio na Singapore Flyer aqui
O parque do Marina Barrage é um lugar que eu descobri totalmente por acaso durante as minhas andanças por Singapura. Por isso eu sempre digo que a melhor maneira de conhecer uma cidade, é andando muito por ela.
O Marina Barrage é um excelente exemplo dos esforços do governo de Singapura de ser uma cidade verde e sustentável, reaproveitando e ressignificando espaços privados, convertendo-os em áreas abertas ao público.
O lugar é um complexo onde funciona um reservatório de águas e uma barragem que regula o nível da água na Marina Bay, evitando assim que aconteçam inundações nos períodos das monções, quando as chuvas são bem intensas. Mas como em Singapura tudo é muito bem pensado, o terraço da Marina Barrage foi transformado em parque público.
Outro lugar que vale muito a pena conhecer em Singapura é a Little India, o bairro dos indianos que vivem em Singapura e que, claro, ajudaram a formar o povo da cidade-estado. Espere por ruas coloridas, música indiana, cheios de especiarias e comida e bebida bem mais barata do que em outras partes da cidade.
Caminhar pelas ruas e becos movimentados do bairro em nada lembra a modernidade das superárvores do Garden by The Bay ou do luxo em torno da Marina Bay, distante a poucas estações de metrô dali.
Porém, mesmo com o caos aparente, o bairro indiano de Singapura é uma versão limpa, higiênica e bem mais ordeira do que a mãe Índia. Aqui não há vacas sagradas deitadas nas ruas ou macacos pulando de telhado em telhado roubando mercadorias dos bancas espalhadas pelas calçadas.
Uma Índia plastificada, que surgiu do passado de segregação da época da fundação de Singapura. Quando a cidade foi desenhada nos anos de 1800 por Sir Stamford Raffles, o militar britânico que foi o responsável pela fundação de Singapura, ele determinou algumas áreas onde os comerciantes árabes deveriam atuar (surgindo assim o bairro árabe) e onde os trabalhadores indianos deveria se concentrar, daí nasceu a Little India.
Leia o post completo sobre a Little India aqui
Não longe dali fica também Chinatown e como o nome diz, é o bairro chinês de Singapura. Espere também por muito xing-ling, mas também por prédios de arquitetura linda, bons lugares para comer. Finalize o roteiro pelos bairros típicos na Arab Quarter, o bairro árabe de Singapura.
O bairro é pequeno, a área ocupada por ele foi reservado para a comunidade muçulmana em 1822. Nesta época, a cidade estava sendo desenhada por Sir Stamford Raffles, um militar britânico que foi o responsável pela fundação de Singapura. O bairro se desenvolveu no entorno da Mesquita do Sultão (Masjid Sultan) e ficou delimitado pela Arab Street e a Jalan Sultan, duas importantes ruas dessa parte da cidade.
A Mesquita foi originalmente construída em 1825, mas foi demolida e substituída pela construção atual em 1925, ela é um dos ícones da comunidade muçulmana em Singapura. A entrada só é permitida para muçulmanos, como na maior parte desses templos religiosos.
E a Mesquita do Sultão é o ponto de partida para o passeio pelo bairro árabe de Singapura. Logo em frente a mesquita fica a Bussorah Street, uma rua de pedestres rodeada por casarões coloniais super coloridos e que em nada lembram os prédios espelhados da Singapura moderna. As casas abrigam lojas, cafés, casas de chá e restaurantes charmosos com culinária turca, libanesa, marroquina e de diversos lugares do mundo árabe.
Bom, pessoal, esse foi o meu roteiro de 3 dias em Singapura. Na minha primeira viagem eu só visitei a região da Marina Bay e Gardens by the bay, mas gostei tanto da cidade que resolvi voltar para ficar um tempo maior. E vale muito a pena!
Vídeo
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Confira o nosso post completo com dicas de onde ficar em Singapura clicando aqui ou siga as dicas abaixo.
Quando falamos de lugares para se hospedar em Singapura a primeira imagem que vem em mente é o espetacular Marina Bay Sands, um dos hotéis mais famosos e desejados do mundo. E a fama dele se deve ao luxo e a sua piscina, que é nada menos que a maior piscina de borda infinita no topo de um prédio em todo o mundo.
Nesta mesma região fica o The Fullerton Hotel Singapore, um hotel cinco estrelas incrível e que tem uma das melhores localizações de Singapura.
Do outro lado da Marina Bay fica o The Ritz-Carlton Millenia Singapore e além de todo o luxo de um Hilton, ele tem uma das melhores vistas de Singapura.
Se você não quiser gastar tanto no Hilton, coladinho nele fica o Marina Mandarin Singapore, que tem a vista igualmente boa
Chinatown, como o nome diz, é o bairro chinês de Singapura. Ele fica coladinho em Marina Bay e tem hotéis igualmente excelentes e mais baratos. Nessa região fica o excelente Orchid Hotel, um quatro estrelas super confortável, com uma piscina deliciosa.
Pertinho dele fica o Amara Singapore, eu já me hospedei no Amara de Bangkok e é maravilhoso. Um cinco estrelas com preço de 3 estrelas.
Para quem pretende ficar em hostel, as cápsulas são a melhor opção pois garantem mais conforto e privacidade que os hostels. A mais famosa delas é a MET A Space Pod, que tem filiais em Boat Quay, Chinatown e na Arab Street. Vale dizer que todas tem ótima localização, apesar de que eu acho a de Boat Quay melhor localizada.
Em Chinatown tem um hotel cápsula bem famoso, o Galaxy Pod e o bacana é que ele tem cápsulas para casais a partir de R$ 190,00. Nada mal, heim?
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Parque Marina Barrage
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