
Ilha do Marajó
Seria imperdoável visitar Belém e não ir até a Ilha do Marajó. Porém, meu tempo aqui era curto e eu tive que escolher um destino, uma atração e aproveitar ao máximo. Uma praia cairia muito bem, ótima oportunidade para reforçar o bronzeado da Tailândia e conversando com um e com outro aqui, me sugeriram ir a Soure visitar a Praia do Pesqueiro.
Dizem que por essas bandas tem praias até melhores, mas consultando o grande mestre Google, eu vi que a praia era bacana e esse foi o destino escolhido.
Eu estou viajando com uma amiga, nós fomos no Terminal Hidroviário de Belém, pertinho da Estação das Docas para ver qual era a melhor alternativa para ir daqui até a Ilha do Marajó. Basicamente são dois serviços, um navio que leva em média 3h30 de viagem e uma lancha rápida que faz o trajeto de Belém a Soure em 2 horas e custa 50 Reais o trecho.
Como o tempo era curto, optamos pela lancha operada pela empresa Tapajós. Compramos com dois dias de antecedência, pois a procura é grande e a lancha já estava quase lotada. Na verdade é mais um catamarã do que uma lancha, mas eles a chamam assim.
De Belém a Ilha do Marajó
O embarque é feito no Terminal Hidroviário de Belém, um prédio confortável dentro da área das Docas. Eles tem uma sala de embarque, com ar condicionado e algumas comodidades, um serviço bem organizado.

A lancha saiu com 10 minutos de atraso, é uma embarcação confortável com TVs e wi-fi. A primeira hora da viagem foi ótima, mas quando chegamos a um trecho onde o rio se encontra com o mar a coisa ficou feia.
A lancha pulava nas ondas ao ponto em que quase todo mundo a bordo começou a passar mal, eu sempre ando com um Dramin na bolsa e foi a minha salvação, foi mais de 1 hora nesse desespero com gente passando mal por todo o barco. E aqui á fica uma fica, quem tem labirintite ou enjoa facilmente, é um passeio a ser considerado. Mas vai por mim, vale a pena.
Chegando a Soure
Em Soure só existem duas opções de locomoção: taxi ou moto-taxi. O taxi do pier onde o barco atraca até a Praia do Pesqueiro custa 40 reais e o moto-taxi faz o trajeto por 15 reais. Fechamos por 20 reais para passar na Casa de Artesanato Arte Mangue Marajó.
Lá, a gente pode apreciar a produção das peças e também comprar coisas lindas e originais da tradicional arte da Ilha do Marajó. Ao lado da casa, tem uma escola onde os alunos estavam ensaiando na hora danças típicas do Pará, como o Carimbó. Bem bacana!
Praia do Pesqueiro
Depois de comprar alguns artesanatos, fomos para a Praia do Pesqueiro. O caminho até lá é por uma estradinha emoldurada por árvores, palmeiras e campos de arroz, me senti na Ásia de novo.
A Praia do Pesqueiro é linda, um canto bem paradisíaco do Pará, com várias barraquinhas de sapê, onde servem um peixe de comer rezando. Sabe aquele peixe quase pescado na hora e preparado ali mesmo? Sensacional!

A praia é bem grande e estava vazia na hora, o curioso é que como ela fica próximo ao ponto onde o Rio Paracauari desagua no mar, a água não é salgada, mas também não é uma água suja, com cara de água de rio. É mar, mas com água doce.
A tarde a maré baixou e revelou metros e metros de areia branca até a água, criando pequenas lagoas de água quente e limpinha.
O bate volta até a Ilha do Marajó foi ótimo, mas é o tipo de lugar que vale ficar pelo menos 1 noite para aproveitar mais. São várias praias linda nas redondezas e que em um bate-volta não dá para aproveitar.
Às 14h45 a lancha nos levou de volta a Belém, dessa vez estava bem vazia e deu para vir dormindo em três poltronas, apaguei por 2 horas seguidas, nada de enjoo.
Visitar a Ilha do Marajó foi sensacional, vale muito a pena para quem vem a Belém, mas um bate-volta é realmente pouco.
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Muito bacana esse passeio.
Todas as vezes que fui para Belém foi a trabalho, não tive tempo de ir até essa praia…