Paris é uma daquelas cidades onde a gente não se cansa nunca de visitar. Sempre encontraremos algo novo e desconhecido na capital francesa. Eu já estive na cidade em quatro ocasiões e pretendo voltar mais vezes. Neste post, eu mostro para vocês, 30 lugares para visitar na sua primeira viagem para Paris.
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Entretanto, antes de entrar no post com os 30 lugares para visitar na sua primeira viagem para Paris, eu vou deixar aqui embaixo alguns links de outros posts que eu já escrevi e que vão ajudar muito na sua viagem.
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Como usar o metrô de Paris
Onde ficar em Paris
Se você estiver procurando onde ficar em Paris, aqui no blog tem um post bem completo explicando os melhores bairros e onde você deve evitar. Veja aqui. Mas deixo algumas dicas abaixo.
Na minha primeira vez em Paris me hospedei no hotel Bonséjour Montmartre, que tinha nada menos que 4 estações do metrô perto e ficava a uns 15 minutos de caminhada da Gare du Nord. Eu paguei o equivalente a 280 reais na diária com café da manhã.
Já na minha segunda vez em Paris eu fiquei no sensacional Hotel Saint-Louis Pigalle. O hotel também fica em Montmartre, coladinho na estação Pigalle do metrô. Entretanto o que eu mais gostei nesse hotel, é que os quartos tem uma atmosfera de casa.
Tem hotéis que não tem como errar e o Mercure Paris Pigalle Sacre Coeur é certamente um deles. O hotel fica coladinho na Basílica de Sacré-Coeur e com estação de metrô ao lado.
A rede Novotel não tem como errar, são hotéis confortáveis e com preços acessíveis. A dica aqui é o Novotel Paris Les Halles, que fica pertinho do Louvre e tem instalações modernas e muito confortáveis.
O Hotel Opera Maintenon é um verdadeiro achado, um hotel duas estrelas, mas com conforto de hotel 4 estrelas e ótimo preço.
Já pensou, ficar hospedado do lado da Torre Eiffel em Paris e sem pagar uma fortuna? A dica é o Hotel Royal Phare, um hotel super charmoso e confortável localizado a uma quadra da Champ de Mars e a uns 700 metros da Torre Eiffel.
Outro hotel que é um pequeno achado em Paris, o Hotel De Suede Saint Germain é pequeno, aconchegante e fica em uma rua bem tranquila de Paris.
30 lugares para visitar na sua primeira viagem para Paris
- Torre Eiffel
- Jardins du Trocadéro
- Andar pelo Champ de Mars
- Passear pelas margens do Sena
- Champs Elysée
- Subir no Arco do Triunfo
- Passar um dia no Museu do Louvre
- Jardins das Tulherias
- Visitar o Museu D’Orsay
- Conhecer a Ile de la cité
- Visitar a Catedral de Notre Dame
- Jardin du Luxembourg
- Visitar o Cemitério de Pére Lachaise
- Conhecer a Basílica de Sacré-coeur
- Explorar as ruas de Montmartre
- Café des Deux Moulin, do filme Amélie Poulain
- Conhecer a Galeries Lafayette
- Palais Garnier e a Ópera de Paris
- Centro Georges Pompidou
- Musée Rodin
- Moulin Rouge
- Grand Palais des Beaux-Arts
- Cruzar a Ponte Alexandre III
- Conhecer o Hôtel des Invalides
- Visitar as Catacumbas de Paris
- Fundação Louis Vuitton
- Museu Picasso
- Hôtel de Ville, a prefeitura de Paris
- Conhecer a Praça da Concórdia
- Explorar os Bosque de Vincennes
Torre Eiffel
Primeiramente, visitar Paris e não conhecer a Torre Eiffel, é como não visitar Paris. Estamos falando do monumento mais famoso e fotografado do mundo, o principal cartão postal da França e o principal símbolo de Paris. A sua silhueta icônica é reconhecida facilmente por qualquer pessoa nos quatro cantos do mundo e visitar a Torre Eiffel é programa obrigatório para quem vai a Paris.
A torre foi construída por Gustave Eiffel para a grande Exposição Universal de Paris de 1889 e acreditem, ela seria desmontada no fim da exposição. Rola uma lenda que no começo os franceses torciam o nariz para a torre. Mas o tempo foi passando e ela caiu no gosto dos parisienses e ficou eternizada no Champ de Mars.
Leia mais sobre a Torre Eiffel e veja como organizar a sua visita
Jardins do Trocadéro
Os Jardins do Trocadéro se projetam na colina às margens do Sena no lado oposto à Torre Eiffel. Os jardins fazem parte do imenso complexo do Palácio de Chaillot, que ocupa uma uma área de mais de 90.000m2. Ali ficam museus, pequenos jardins e um aquário em seu subsolo, o Ocean Entertainment Center com 3.500 m2.
Mas o que leva tanta gente aos Jardins do Trocadéro é a visão privilegiada da Torre Eiffel. Quer uma dica? Vá no fim do dia para curtir o pôr do sol e claro, o acender das luzes da torre mais famosa do mundo.
Andar pelo Champ de Mars
No lado oposto aos Jardins do Trocadéro fica o Champ de Mars. O “Campo de Marte” é o endereço oficial da Torre Eiffel e dele temos vistas. Uma das maiores áreas verdes da cidade, originalmente era um campo de vinhedos e pomares frutíferos. Mas o lugar tem muita história pra contar.
Ele já foi usado para treinamento militar pelo exército francês, já testemunhou o massacre de 50 pessoas que pediam a remoção do rei Luís XVI pela Guarda Nacional em 1791. Também já foi palco do banquete de casamento do Duque de Orleans em 1837.
Hoje o Champ de Mars é um excelente lugar para passear, fazer um piquenique na grama e admirar a Torre Eiffel. Dica: vá até o trecho final da Rue de l’Université e tenha uma das mais belas imagens da Torre Eiffel, o lugar é perfeito para fotos.
Passear pelas margens do Sena
Certamente passear pelas margens do Sena é um dos passatempos preferidos de quem vai a Paris. O vai e vem dos barcos, cenários únicos e a sensação de calmaria em uma das cidades mais populosas do mundo.
Comece o passeio nas redondezas da Torre Eiffel e siga até a Ponte Alexandre III onde fica o Hôtel des Invalides, uma das regiões mais bonitas de Paris. Vá por uma margem e volte pela outra.
Siga pela Avenue de New York, do lado direito para quem vai em direção do Trocadero você vai ver um monumento que é uma réplica da tocha da Estátua da Liberdade (que foi um presente da França para os Estados Unidos), em 1987 os americanos deram a réplica da tocha como presente aos franceses.
Curioso e triste, é que no túnel embaixo do monumento foi onde a Princesa Diana morreu em 1997 e a tocha acabou virando um monumento para Diana. Até hoje as pessoas acendem velas e depositam flores lá.
Champs Elysée
Ela é a avenida mais famosa de Paris, a Champs-Élysées. É verdade que a avenida é endereço daquelas lojas caras e que a gente só pode ficar babando nas vitrines? Sim, mas lá também tem lojas de fast-fashion como a H&M, C&A e Zara, que na Europa não custam a fortuna que custa no Brasil. Dá pra fazer como eu, comprar um casaco de inverno lindão por 55 euros na H&M e ser muito feliz sem sentir frio.
E o bacana da avenida é isso, bater perna olhando o povo bonito, bem vestido e as chinesas pulando na sua frente e metendo o pau-de-selfie na sua cara para tirar uma foto.
Subir no Arco do Triunfo
O arco é lindo, mas tem uma história mais interessante ainda. Ele foi encomendado pelo imperador francês Napoleão Bonaparte depois da vitória francesa na Batalha de Austerlitz, em dezembro de 1805. Quando retornou a França um ano depois, Napoleão ordenou que o arco fosse construído. Mas enquanto o arco era projetado, Napoleão se deu mal na batalha de Waterloo na Bélgica em 1815. Batalha esta que foi o fim das guerras napoleônicas. E aí, o Arco do Triunfo só foi finalizado em 1836.
É impossível ignorar o monumento, que é um dos principais cartões postais da França. Com seus 50 metros de altura e rodeado de nada menos do que 12 avenidas, incluindo a mais famosa dela, a Champs-Élysées.
Seus arredores são perfeitos para fazer aquela foto linda pro Instagram, mas não deixe de subir no topo do Arco do Triunfo, especialmente no fim do dia. Lá de cima temos uma das mais belas imagens de Paris, incluindo uma bela vista da Torre Eiffel.
Veja neste post como visitar o Arco do Trifunfo
Passar um dia no Museu do Louvre
Quando eu digo “passar um dia no Museu do Louvre”, estou sendo totalmente literal. O museu é gigantesco, é impossível visitar adequadamente em duas ou três horas. Claro que talvez você não tenha um dia inteiro à disposição, mas dedique ao menos uma tarde completa para conhecer um dos museus mais famosos do mundo.
Eu já escrevi um post como dicas de como visitar o Museu do Louvre e outro de como visitar o museu sem pegar filas.
Não deixe de visitar os setores das antiguidades gregas, romanas e egípcias. Só essas áreas já valeriam demais a visita, são centenas e centenas de esculturas, partes inteiras de templos gregos.
Explore a ala onde ficam as pinturas famosas, e o momento mais esperado – e mais lotado – é o setor de Pintores Italianos e ali a gente toma um banho de Botticelli, Leonardo Da Vinci, Raffaello, Tiziano e Caravaggio. Certamente a maior concentração de mestres que você verá na sua vida.
E a Monalisa? É inegável que ela é a super estrela do lugar e tem muita gente que vai visitar o Museu do Louvre só para ver a maior obra de Leonardo Da Vinci e certamente do museu também. Ela tem uma sala imensa praticamente só pra ela.
Ela foi pintada entre 1503 e 1506, mede 77cm x 53cm. Sim, é pequena e muitas pessoas já devem ter dito isso para você, mas a distância que ela fica do público só a faz parecer menor em tamanho, mas gigante em magnetismo que atrai tantas pessoas do mundo inteiro.
Jardins das Tulherias
Saindo do Louvre, o Jardins das Tulherias é parada obrigatória! O Jardim surgiu a partir da construção do Palácio de Tuileries em 1564, naquela época, todo palácio precisava de um grande jardim. E o das Tulherias foi palco de festas luxuosas que naquela época, por ser uma propriedade particular, era cercado por muros altos.
Hoje o Jardim é um dos espaços públicos mais visitados de Paris, localizado entre o Museu do Louvre e a Praça da Concórdia, é ideal para um passeio tranquilo no meio da natureza. Não deixe de provar os deliciosos crepes nas várias barraquinhas espalhadas pelo lugar.
Visitar o Museu D’Orsay
O Museu d’Orsay fica num prédio lindo onde funcionou uma estação ferroviária do começo do século passado. A estação foi abandonada durante a Segunda Guerra Mundial, quase foi derrubada e só em 1977 que resolveram restaurar o prédio e transformá-la em museu.
O acervo do Museu D’Orsay é dedicado às artes plásticas do século XIX e complementa as obras expostas tanto no Museu do Louvre quanto no Centro Pompidou.
Conhecer a Île de la cité
Paris é cortada pelo Rio Sena e no rio existem duas ilhas, a Île de la Cité e a Île de St-Louis, uma ligada a outra e ambas bem conectadas à cidade por pontes e até uma estação de metrô. Mas o que torna esse pedacinho de Paris tão especial, é que foi lá que a cidade surgiu e onde fica a maior joia da arquitetura gótica, a Catedral de Notre Dame, mas falaremos da catedral mais adiante.
Por ser onde Paris foi criada, a ilha é a parte mais medieval da cidade, é quase como um universo a parte do restante de Paris quando falamos em arquitetura e urbanismo.
É lá que, além da Catedral de Notre Dame, fica a Sainte Chapelle e a Conciergerie. E além desses monumentos lindos, andar pela ilha é um programa muito gostoso para um dia em Paris. Especialmente em um dia de sol, explorando as ruelas com pouco trânsito e descobrindo vários cantinhos.
Leia mais sobre a Île de la Cité aqui
Catedral de Notre Dame
Construída entre 1163 e 1245, era um dos lugares mais visitados de Paris até o fatídico incêndio de 2019 que a destruiu parcialmente. Hoje a Catedral de Notre Dame passa por um imenso processo de reconstrução que deve ser finalizada apenas em 2024.
Andar pelo interior da igreja era uma viagem no tempo e subir até as torres de 69 metros de altura e conferir o campanário onde viveu o Corcunda de Notre Dame e as famosas gárgulas era um passeio imperdível.
Contudo, apesar da Catedral de Notre Dame estar fechada para visitação, vale muito visitar a sua parte externa e admirar a sua arquitetura no mínimo resiliente.
Veja como era a visita a Catedral de Notre Dame
Jardin du Luxembourg
Eu fui a pé desde a Catedral de Notre Dame até o Jardin de Luxembourg, mas como praticamente tudo em Paris, você pode chegar de metrô.
Considerado um dos jardins mais bonitos de Paris, é amplamente frequentado pelos parisienses. O Jardin du Luxembourg surgiu com a construção do palácio entre os anos de 1615 e 1617 pois Maria de Médicis, estava cansada de viver no Louvre. Para quem se perdeu no fio da história, a Maria de Médicis foi a segunda esposa do Rei Henrique IV e rainha consorte da França.
O Jardin de Luxembourg tem uma enorme área verde com lagos, campos, jardins floridos, estátuas de mármore e cadeiras metálicas onde é uma delícia se jogar para aproveitar o sol de inverno.
Visitar o Cemitério de Pére Lachaise
Incluir um cemitério no seu roteiro de viagem pode parecer estranho? Não! Pelo menos quando falamos de um dos cemitérios mais famosos da Europa. O Père-Lachaise é um grande museu aberto, com milhares de esculturas de artistas famosos e claro, os famosos que lá repousam. E certamente os moradores mais famosos são Edith Piaf e Jim Morrison. Para quem não sabe, James Douglas Morrison foi o icônico vocalista da banda americana The Doors e morreu de overdose em Paris em 1971. Jim foi enterrado no Cemitério do Père-Lachaise e o seu túmulo se tornou um lugar de peregrinação dos fãs nas décadas seguintes.
Além do Jim e da Piaf, lá repousam Frédéric Chopin, Balzac, Oscar Wilde, Allan Kardec, Maria Schneider, Marcel Marceau e muitos outros.
Recomendo ler o post que eu escrevi sobre o cemitério, é bem interessante e nele eu explico como visitar.
Conhecer a Basílica de Sacré-coeur
Localizada no famoso bairro de Montmartre, a Basílica de Sacré-coeur é uma das estrelas de Paris. Sempre cheia de visitantes, a opulente basílica fica no alto do Monte Martre (que, adivinha? Dá nome ao bairro), é o ponto mais alto de Paris e de lá a gente tem uma vista linda da cidade.
A basílica do Sagrado Coração (em português) foi toda construída com mármore branco que veio lá da região de Seine-et-Marne, e começou a ser erguida em 1875 e ficou pronta em 1914.
Para entrar na Basílica a gente não paga nada, só uma revista minuciosa que é feita pois vale lembrar que a França está vivendo em constante estado de alerta por causa de ataques terroristas e lugares como a Sacré-Coeur são alvos em potencial.
Em uma das cúpulas da igreja tem um mirante, a entrada é paga, mas como o tempo em Paris estava fechado nesse dia, preferi não pagar pois não daria para ver muita coisa mesmo.
Explorar as ruas de Montmartre
É impossível não se apaixonar por Montmartre, o meu bairro favorito em Paris. Se você já assistiu o filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, sabe do que eu estou falando, se não viu, recomendo muito. A obra de Jean-Pierre Jeunet e com Audrey Tautou no papel da protagonista imortalizou o bairro parisiense.
Montmartre fica no norte de Paris, é salpicado de bares e restaurantes ótimos e super divertidos, as ruas são cheias de artistas, pintores e poetas. Cada cantinho é um verdadeiro cenário de cartão postal.
O famoso Moulin Rouge, que também já foi tema de filme, é o mais famoso cabaré de Paris e fica ali pertinho, no boulevard de Clichy e claro, a famosa Basílica de Sacré-Coeur que eu citei o tópico anterior.
Café des Deux Moulin, do filme Amélie Poulain
E voltando a falar em Amélie Poulain, na Rue Lepic fica o famoso café onde acontece boa parte do filme. Claro que você pode imaginar que o lugar é lotado de turistas, mas vale a pena enfrentar as filas e tomar pelo menos um café. Há quem diga que a comida não é boa, além de ser absurdamente mais caro que em outros lugares de Montmartre.
Conhecer a Galeries Lafayette
Mesmo que você não pretenda comprar um botão, conhecer a Galeries Lafayette é um passeio obrigatório e que não pode ficar de fora do que fazer na sua viagem para Paris. A imensa loja, vitrine da moda francesa, tem a sua origem em 1895 com Théophile Bader e seu primo Alphonse Kahn, quando ambos abriram uma pequena loja na esquina da rua La Fayette. O negócio prosperou e em 1912 essa imensa loja foi inaugurada.
Dica: suba até o último andar e visite de graça o terraço panorâmico.
Palais Garnier e a Ópera de Paris
Circulando pelo Boulevard Haussmann, basta virar em uma das esquinas charmosas para ficar frente a frente com o belíssimo Palácio Garnier, a Ópera de Paris. Trata-se nada menos do que o lugar que inspirou a conhecida obra “O Fantasma da Ópera”.
Construído por encomenda de Napoleão, o Palácio Garnier esbanja luxo e ostentação desde a sua inauguração em 1875. Copiado mundo afora por diversos outros projetos arquitetônicos, na visita percebemos que até hoje o luxo do palácio impressiona até os olhos mais acostumados com obras grandiosas.
Centro Georges Pompidou
Em termos arquitetônicos, o Centro Georges Pompidou é diferente de tudo que você vai ver em Paris. Inaugurado em 1977, ele foi construído com tubos coloridos e estruturas metálicas, o lugar parece uma fábrica ou algo ainda em construção em meio aos prédios clássicos nas proximidades do Hotel de Ville, a prefeitura de Paris.
Em uma área de 7.500 metros quadrados, nos seis andares do centro concentram as exposições permanentes do Museu Nacional de Arte Moderna da França, com obras de Matisse, Picasso, Kandinsky e Miró.
Museu Rodin
Localizado a uma curta distância de todo o burburinho da Torre Eiffel, o Musée Rodin é quase um oásis de calmaria no meio de Paris. Criado em 1917 a pedido do próprio Auguste Rodin, o museu concentra uma grande parte das suas obras e itens da sua coleção pessoal.
O museu funciona no antigo Hotel Biron, onde o artista vivia desde 1908. No acervo há uma coleção de 6.500 esculturas e cerca de 10.000 desenhos, pinturas e aquarelas.
Mas o que confere a atmosfera de calmaria do Museu Rodin é o enorme jardim de 3 hectares, muito bem cuidado e também com belíssimas obras de arte.
Moulin Rouge
Um dos símbolos da boemia francesa, o Moulin Rouge fica localizado, logicamente, no bairro mais boêmio de Paris, em Montmartre. O cabaré mais famoso do mundo abriu as suas portas em 1889 e o espetáculo de dança apresentado é uma viagem à época da Belle Époque.
Entre as dançarinas de cancan, a casa já recebeu espetáculos de gente como Edith Piaf, Frank Sinatra, Liza Minnelli, Charles Aznavour, Ray Charles e Elton John.
Grand Palais des Beaux-Arts
Da Praça da Concórdia ou caminhando pela Champs Elysées, é impossível não notar o Grand Palais des Beaux-Arts e toda a sua grandiosidade. Construído em 1897 como uma das principais atrações da Exposição Mundial de 1900, o lugar é famoso pelo seu imenso telhado de vidro, que é considerado o maior do gênero no mundo.
Lá dentro existe um grande complexo que abriga o Salão da Sociedade Nacional de Belas Artes e o Palácio dos Descobrimentos (uma espécie de museu da ciência). Exposições itinerantes e também eventos sazonais.
Cruzar a Ponte Alexandre III
Certamente a Ponte Alexandre III é a mais bonita de Paris, a ponte que liga a Champs Elysées a Les Invalides também é fruto das obras para a Exposição Mundial de 1900. Seu projeto arquitetônico todo em Art nouveau revela estátuas e ornamentos ricamente trabalhados em toda a sua extensão.
Faça a caminhada pela margem baixa do Rio Sena para admirar melhor os detalhes que só podem ser vistos deste ângulo.
Palácio Nacional dos Inválidos (Hôtel des Invalides)
Talvez você não saiba, mas o Palácio Nacional dos Inválidos é um dos lugares históricos mais importantes da França.
O imenso complexo foi construído em 1674 para ser a moradia dos soldados franceses aposentados. Daí que vem o nome “inválidos” e chegou a abrigar mais de 4.000 soldados aposentados.
E qual é a razão deste lugar ser tão importante para a história da França? Pois é na Igreja Saint Louis des Invalides – dentro do complexo – que fica o enorme sarcófago que guarda as cinzas do Imperador Napoleão Bonaparte.
Visitar as Catacumbas de Paris
Quando andamos por Paris, não imaginamos que embaixo dos nossos pés existe uma rede de mais de 300 km de túneis que servem como cemitério. E estima-se que nas Catacumbas de Paris existam cerca de 6 milhões de pessoas sepultadas.
E a história das Catacumbas de Paris é bem peculiar. Muito antes de serem túneis mortuários, estes túneis foram escavados para extrair a pedra calcária, usada amplamente na construção dos edifícios parisienses nos séculos XVII e XVIII.
Mas a função destes túneis mudou em 1786 quando cadáveres e restos mortais começaram a ser levados dos outros cemitérios da cidade para as catacumbas para combater as epidemias e doenças que assolavam a França.
Hoje, uma pequena parte desses 300 km podem ser visitados, não é o passeio para todo mundo, mas é um lado de Paris bem curioso e que nem todo mundo conhece bem.
Fundação Louis Vuitton
Uma das mais novas atrações de Paris, a Fundação Louis Vuitton é um enorme complexo que reúne obras de renomados artistas franceses e de outros lugares do mundo.
Inaugurado em 2014 no belíssimo Bosque de Boulogne, a fundação que leva o nome do famoso estilista francês funciona no prédio de design arrojado, todo em vidro, projetado pelo arquiteto Frank Gehry.
E apesar de ser uma atração nova, a Fundação Louis Vuitton o lugar já é considerado um dos mais importantes museus da França.
Museu Picasso
O espanhol Pablo Picasso, um dos mais importantes artistas do século 20 e criador do cubismo, tem um museu só seu em Paris. Inaugurado em 1985 no prédio onde funcionava a Embaixada da República de Veneza, que apesar do nome, era uma escola de arte.
Mas o interessante da coleção do Museu Picasso, é que o acervo conta com obras do artista, mas também muitos itens e obras da sua coleção pessoal. São mais de 200 pinturas e 150 esculturas.
Sim, muitas obras de Picasso, mas trabalhos de seus amigos e falo de ninguém menos que Matisse, Miró e Cézanne, entre outros.
Hôtel de Ville, a prefeitura de Paris
O Hôtel de Ville não é um hotel, apesar do nome, mas certamente um dos edifícios mais bonitos de Paris e que abriga a prefeitura da cidade desde 1357. Entretanto, o lindo prédio de estilo neo-renascentista foi totalmente reconstruído depois do grande incêndio de 1871.
Coração da vida política e administrativa de Paris, o Hôtel de Ville recebe visitas guiadas de turistas. A entrada é gratuita.
Conhecer a Praça da Concórdia
Quem caminha hoje pela Praça da Concórdia não imagina o passado turbulento e sangrento que este lugar já testemunhou.
A Praça da Concórdia ficou pronta em 1779 e se chamava Praça Luís XV e bem no centro dela, uma imensa estátua do Rei Luís XV montando um cavalo, logicamente. Durante a Revolução Francesa, em 1792 a estátua foi derrubada e derretida. A praça foi rebatizada para Praça da Revolução e uma guilhotina foi instalada no lugar.
E ali, no coração de Paris, foram executadas mais de 1.200 pessoas. Incluindo alguns personagens históricos famosos como Maria Antonieta, Luís XVI e Maximilien de Robespierre. E a matança foi até 1795, posteriormente a praça foi rebatizada para Praça da Concórdia.
Explorar os Bosque de Vincennes
Uma das mais belas e maiores áreas verdes de Paris, o Bosque de Vincennes é parada obrigatória para quem deseja respirar ar puro e fugir um pouco do burburinho da Cidade Luz.
O lugar possui bosques, lagos, áreas de mata, zoológico e até mesmo um belíssimo castelo, o de Vincennes.
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Se você estiver procurando onde ficar em Paris, aqui no blog tem um post bem completo explicando os melhores bairros e onde você deve evitar. Veja aqui. Mas deixo algumas dicas abaixo.
Na minha primeira vez em Paris me hospedei no hotel Bonséjour Montmartre, que tinha nada menos que 4 estações do metrô perto e ficava a uns 15 minutos de caminhada da Gare du Nord. Eu paguei o equivalente a 280 reais na diária com café da manhã.
Já na minha segunda vez em Paris eu fiquei no sensacional Hotel Saint-Louis Pigalle. O hotel também fica em Montmartre, coladinho na estação Pigalle do metrô. Entretanto o que eu mais gostei nesse hotel, é que os quartos tem uma atmosfera de casa.
Tem hotéis que não tem como errar e o Mercure Paris Pigalle Sacre Coeur é certamente um deles. O hotel fica coladinho na Basílica de Sacré-Coeur e com estação de metrô ao lado.
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O Hotel Opera Maintenon é um verdadeiro achado, um hotel duas estrelas, mas com conforto de hotel 4 estrelas e ótimo preço.
Já pensou, ficar hospedado do lado da Torre Eiffel em Paris e sem pagar uma fortuna? A dica é o Hotel Royal Phare, um hotel super charmoso e confortável localizado a uma quadra da Champ de Mars e a uns 700 metros da Torre Eiffel.
Outro hotel que é um pequeno achado em Paris, o Hotel De Suede Saint Germain é pequeno, aconchegante e fica em uma rua bem tranquila de Paris.
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